sempre quando pode, ele escreve seus pensamentos e artigos sobre o futebol americano nacional. Este e sobre o segundo jogo do TTD que ocorrerá neste final de semana em Curitiba-PR. Segue:
Surpresas acontecem!
Estou em Curitiba, na véspera da estréia da Divisão Sul do Torneio Touchdown e não tem como não vir à mente o jogo histórico do Curitiba Brown Spiders e do Barigui Crocodiles de 25/10/2008, quando pela primeira vez no Brasil se viu um jogo com equipamentos que só se viam na televisão .
Eu não vinha ao Brasil desde 2005, e estava morando na Hungria desde pouco depois do fim da era ESPN narrada pelo grupo brasileiro de Bristol em 2006.
Tinha ficado com as lembranças do carinho e homenagem que recebi dos times do Rio participantes do Carioca Bowl, e da AFAB, que naquela viagem à passeio de 2005 me presenteou com uma placa e o título de Embaixador da AFAB.
Na Hungria convivi de perto com os times da liga do país, a MAFL, produzindo o programa semanal “Touchdown” nas temporadas de 2007 e 2008.
Ao convite do Dema, do Crocodiles, para narrar aquele jogo em Curitiba, somou-se o do Mario Lewandowski para assistir a Taça Adler, o primeiro jogo de tackle de São Paulo entre o Storm e o Sorocaba Vipers, e o da então LCFA (hoje FCFA) para narrar o SC Bowl III, que foi o primeiro jogo que narrei para um estádio. Mas Curitiba foi a última parada daquele mês que ficou histórico para mim antes de eu ir a Nova York e relatar para o Vice Presidente da NFL Internacional o que havia visto e vivido no Brasil, antes de voltar para a Hungria.
Após a vitória do Brown Spiders sobre o Crocodiles por 33 x 10, entusiasmado com o que tinha visto acontecer, propus numa reunião com Miguel Lopes e Rodrigo Hermida, (AFAB Nilo Tavares e Adan Rodrigues (Barigui Crocodiles), Fernando Boing (então presidente da LCFA), Adan Rodrigues, Romenito Siewerdt (então Panzers, hoje Joinville Gladiators), Mário Lewandowski (São Paulo Storm), Marcio Alves e Rodrigo Proença(Curitiba Brown Spiders), e David Pereira (Hurricanes), que viesse à se realizar um campeonato reunindo times de vários estados assim que se equipassem, e foi a primeira vez que falei em “Torneio Touchdown”. Foi aqui em Curitiba.
Foi uma supresa para mim que em março do ano passado eu já estivesse de volta ao Brasil, trazendo meus cachorros e tudo mais e em cerca de mais um mês já fizesse parte do Grupo Gestor do Torneio Touchdown, como Conselheiro. Um cargo que foi muito mais executivo do que eu imaginaria.
Conduzimos o TTD 2009 com sucesso e atropelos, pagando o preço das nossas inexperiencias e saboreando as conquistas dos nossos esforços. O interessante é que todos os times representados naquela reunião participaram do campeonato do ano passado... menos... o Curitiba Hurricanes!
Muito movimento já aconteceu este ano, antes do ínicio espetacular do II Torneio Touchdown na semana passada, com o Tritões –Cavaliers e o Vasco da Gama Patriotas lotando um estádio em Vila Velha e mostrando capacetes, pads, talento e espírito esportivo para cerca de 1750 pessoas que adoraram o show da bola oval brasileira.
E é uma supresa para mim estar hoje em Curitiba, na véspera da estréia da Divisão Sul do TTD 2010, com o Curitiba Hurricanes recebendo o Vice Campeão Catarinense São José Istepôs. Hoje não como narrador, mas diretor do torneio deste ano buscando apoiar o caminho dos sete times participantes, tentando entender suas peculiaridades e necessidades, esperando que o total de 2010 seja um trampolim para o futuro que escolherem, como foi o de 2009 para oito times.
De volta à Curitiba, pela primeira vez em 2010. nesta cidade que, desde o jogo de outubro de 2008, já foi o palco de 4 jogos do TTD 2009, um campeonato estadual “compacto”, do II Torneio de Seleções da AFAB, e de um campeonato estadual de temporada.
Tudo pode acontecer!
André José Adler
Fonte: http://www.sidelinebrasil.com/
